Morrerá sem razão
Noutra órbita
Faço as malas
Deixo tesouros
Despedaço o pouco
Sentada na calçada
Retrato falado
O pai do avô do avô
Curiosidades celestiais
Arbitrária razão
Fuga pelo pão
Querendo de quem
Nem por um triz
Circulou por aqui
Querias ser anjos da guarda
Santo guardião
A ovelha pintada de ego
A solução
Até chegar uma moça
De outra estação
Com tecido colorido
Ensinando refrão
Dizendo não
E ouvindo bem
Sorriso que entretém
Para fora
larga no balcão
O copo cheio de razão
A conta paga
de tudo que pedido foi
Vida arbitrária
Palpitações secundárias
Avisando que hoje
Morrerá sem razão