MEIA NOITE E VINTE
Meia noite e vinte
De uma vida de requinte
E não adianta dizer que não
E eu nunca me atrapalho
É só balançar o galho
Que os frutos caiem ao chão
São coquinhos de saudade
Que trazem a felicidade
De muitas tantas primaveras
De vultos do passado na mente
Que estão no amago da semente
E trazem no bojo de outras eras
Civilizações que à muito se perderam
Mas que nos dias de hoje se renderam
Aos apelos do bom senso
Eu sou fruto das sementes do mundo
Tudo resumido em um segundo
Estou dizendo tudo que penso!
Escrito as 00:27 hrs., de 02/01/2019 por