MEIA NOITE E VINTE

Meia noite e vinte

De uma vida de requinte

E não adianta dizer que não

E eu nunca me atrapalho

É só balançar o galho

Que os frutos caiem ao chão

São coquinhos de saudade

Que trazem a felicidade

De muitas tantas primaveras

De vultos do passado na mente

Que estão no amago da semente

E trazem no bojo de outras eras

Civilizações que à muito se perderam

Mas que nos dias de hoje se renderam

Aos apelos do bom senso

Eu sou fruto das sementes do mundo

Tudo resumido em um segundo

Estou dizendo tudo que penso!

Escrito as 00:27 hrs., de 02/01/2019 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 02/01/2020
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