Derradeira

Folhas secas

Lá veio a Derradeira

Só restou poeira

Ninguém sabe suas dores

Atualmente ferem de outra forma

Seu pulso é forte

Por tanto fechado ficar

O corpo já não é um campo

Para jogarem suas inquietudes particulares

Os lábios sorriem sempre

Ninguém sabe a causa do sorriso

Amores

Espanto

Ela sorri

Seria possível ser a paz?!

O sorriso proibidos às suas originárias?!

No deserto acha água

No oceano acha rocha

Na rocha

Encontra apoio

O vento modela a sua mão

Para que todo o tesouro ancestral ali caiba

Ela só busca o que é seu

Veio para curar

Desbravar

É a liberdade dos acorrentados

Sabe que tudo que faz

Não é dela

Tudo que vem depois

É para corrigir, progredir ou se manter no mesmo lugar.

Adriane Neves
Enviado por Adriane Neves em 30/12/2019
Reeditado em 06/01/2020
Código do texto: T6830194
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