Deserto
Alço as mãos desesperadamente na procura da primavera
Que acontece na natureza, alcanço uma flor,
Uma flor apenas e cabe inteira no meu peito.
Caricias dela em cores e formas perpassam em ondas sonoras
Como se nela contivessem todas as nuancem florais e os sons dos ventos amenos.
Cores e sons primaveris percorrem meu ser saciando desejos de esperas
Os caminhos andados em buquês por apenas uma flor,
Modificam, umidificam...
A languidez da aurora exalo
Transforma-me e faz volta retornando ao extasio do encontro
É um cravo e o quero encravado em meu coração
Busco a magia resguardando a relíquia
Esquecendo-me que é primavera e que tudo são flores
Pretensiosa, pretendi em uma só flor, quem dera
A aridez do deserto se revela,
Véus que encobriam em disfarces voam ao longe junto deles as pétalas da flor...
Não há tenda, não há oásis...