Pedras
Pedras que rolam nas estradas
E nunca deixam seus rastros
Precipitam-se na superfície escura
E pertence ao nada
Levadas no vendaval
Para os caminhos errantes
Descem aos precipício e abismo
Vem dos destroços do passado
Assim também minha alma nesse instante
Vai pelo caminhos vagante
Arremessada ao escuro profundo
E me leva pra o nada