Meia-noite Tempesta
Fria e silenciosa ela vem chegando
Sem alarde ou pressa, num rito suave e constante
Sua quietude só e quebrada por latido ocasional de um cão
Pelo som do vento forte batendo nas folhas das arvores
Ou pelo rugido do trovão, que precede uma tormenta noturna
Como um anjo sentinela em sua vigília perpetua
Sem nunca faltar ou se atrasar
Seja iluminada pela dama lunar
Seja na escuridão e frio da chuva
Ela sempre traz calma aos corações aflitos
Sempre que o ponteiro marcar seu topo máximo
Ela estará lá, sempre calma e tranquila
Sendo refúgio dos apaixonados e dos solitários
Guardando mistérios ocultos em seu véu
A eterna paixão dos poetas
Meia-noite