Meia-noite Tempesta

Fria e silenciosa ela vem chegando

Sem alarde ou pressa, num rito suave e constante

Sua quietude só e quebrada por latido ocasional de um cão

Pelo som do vento forte batendo nas folhas das arvores

Ou pelo rugido do trovão, que precede uma tormenta noturna

Como um anjo sentinela em sua vigília perpetua

Sem nunca faltar ou se atrasar

Seja iluminada pela dama lunar

Seja na escuridão e frio da chuva

Ela sempre traz calma aos corações aflitos

Sempre que o ponteiro marcar seu topo máximo

Ela estará lá, sempre calma e tranquila

Sendo refúgio dos apaixonados e dos solitários

Guardando mistérios ocultos em seu véu

A eterna paixão dos poetas

Meia-noite

Havel
Enviado por Havel em 14/12/2019
Reeditado em 07/10/2023
Código do texto: T6818802
Classificação de conteúdo: seguro