Insônia poética
O sol inda descansa, é madrugada!
A lua faz o céu de passarela,
como se o firmamento fosse dela
e, perto dela, tudo fosse nada.
Insone, minha alma acordada
escapa pelas frestas da janela,
como se o céu e lua fossem dela,
apenas um pedaço, quase nada!
A poesia cala enquanto vela
o céu, a lua, o sol, o firmamento...
o tudo, o nada, a alma, e o momento
em que toda a beleza se revela.
O sol já se espreguiça, é quase dia!
A lua dá adeus à madrugada!
Minh'alma volta ao corpo enfeitiçada,
como se por um passe de magia.
Enfim o sol saiu, nasceu o dia,
e o tudo adormeceu junto do nada.
O sol inda descansa, é madrugada!
A lua faz o céu de passarela,
como se o firmamento fosse dela
e, perto dela, tudo fosse nada.
Insone, minha alma acordada
escapa pelas frestas da janela,
como se o céu e lua fossem dela,
apenas um pedaço, quase nada!
A poesia cala enquanto vela
o céu, a lua, o sol, o firmamento...
o tudo, o nada, a alma, e o momento
em que toda a beleza se revela.
O sol já se espreguiça, é quase dia!
A lua dá adeus à madrugada!
Minh'alma volta ao corpo enfeitiçada,
como se por um passe de magia.
Enfim o sol saiu, nasceu o dia,
e o tudo adormeceu junto do nada.