Não se trata de nos vingarmos, mas, apenas de dizermos não ao que outrora éramos excessivamente permissivos
Não se trata de nos vingarmos, mas, apenas de dizermos não ao que outrora éramos excessivamente permissivos
Debatendo com uma amiga
A respeito de uma personagem feminina
Que resolveu, de uma maneira violenta
Se vingar de pessoas que lhe abusavam reiteradamente
Inclusive, sexualmente...
Sobre o tema fiquei a meditar
Ao contrapor minha amiga
Que alegou que tal personagem deveria ter tido pulso desde o início
Evitando engolir tantos sapos...
Argumentei que tal personagem,
Estava em uma situação de extrema vulnerabilidade
diante das pessoas que lhe abusavam
Que não sei até que ponto atitutes mais assertivas
dessa pessoa...deveria se cobrar
Ainda mais quando, a depender da situação de vulnerabilidade dessa pessoa ou de tantas outras...
Diante de determinado grupo social ou comunidade
Realmente não tem uma rede de apoio
Verdadeiramente acolhedora
Em que possa contar
Não digo com esse texto
Que devemos viver engolindo sapos
A ponto de não aguentar mais
E se não morrermos
Ficarmos de todos...a nos vingar
Mas, verdadeiramente estarmos fortes,
Conscientes e sábios o suficientes
Mesmo que nem sempre devidamente apoiados,
ao menos, sempre...
Para nos impor diante de tudo que pode nos constranger,
Invadir ou lesionar
E é como argumentei com minha amiga
A personagem, antes de se vingar
Ao ser indagada pelo poderoso pai
Se o que os personagens que lhe abusaram
Fizeram foi o melhor o possível ou o bom o suficiente
ainda demorou a decidir, refletindo um bom tempo...
Até porque com sua situação de abusos
Tinha ficado a se acostumar
Portanto, muitas atitudes mais assertivas nossas
podem não se tratar de mera e infantil vingança
Mas, sim, decorrer de mudanças de visão ou atitude nossa
A respeito do que somos capazes ou não de tolerar
Para que um NÃO mais que categórico e enfático
A tantas injustiças para conosco...afirmar