PÊNDULO
Por onde caminhei
Não me encontro mais
Entre a loucura e a lucidez
O ocaso me refaz
Fantasia e realidade
Mundo da dualidade
Mal saber o que sentir
Andando em labirintos
Com os olhos vendados
Para suportar a dor
Sempre embriagado
Fugir dos pensamentos
Enganar os tormentos
Para o eu mentir
Vida na degradação
Anseia a liberdade
A dona da alma
A única verdade
Com seu capuz vem reluzindo
Te abraça e vai indo
Ao fim do existir
E desta vida não resta nada
Somente o amor
Fruto da perseverança
Em outro peito se torna flor
Dos espinhos surge a glória
Maldita a trajetória
Do leão que não sabe rugir