Dias de queda
Nossos joelhos dobram
Nossos olhos chovem
Nossas falas gaguejam
Nossos peitos temem
Não importa os troféus erguidos
Muito menos a quantidade de vitórias
Eles sempre são sofridos
Sempre pesam em nossas memórias
Perdedores e campeões os conhecem
É impossível viver sem eles lhe visitar
Mas é humildade que eles fornecem
Pra que nossas raízes voltemos a lembrar
São nos dias de glória que meu peito explode
E se enche de alegria e satisfação
São nos dias de queda que a vida grita, acorde
Pra me dar uma importante lição
Nos dias de queda eu inverno
Nos dias de queda eu apodreço
Pra relembrar que o dia de glória não é eterno
Pra que eu desfrute bem da glória que mereço
Nos dias de queda eu me afogo
Nos dias de queda eu me renego
Nos dias de queda eu aprendo
Nos dias de queda me entendo