Só letras?!
Luiz Claudio Bento Da Costa.
O meu deserto é cheio de gente,
porque a minha vida é comum
e ninguém sabe das terras
que o meu coração anda.
Estou aqui,
mas viajando além mar,
em lugares que nunca vi.
Às vezes procuro a nudez de tudo
para um recomeço.
Passando o tempo no tempo,
me confundo comigo mesmo,
multiplicando a minha sorte,
esbarrando na realidade apagada,
que os meus olhos não conseguem ver.
Fiel,
encontro só a estrada que é o caminho,
porque é o que me resta.
Vou sobreviver,
talvez seja a minha sina,
mas, quero aqui fazer o meu apelo,
da forma mais sutil
que a minha arte permite,
na poesia desse poeta,
que caminha por entre
as letras.
Luiz Claudio Bento Da Costa.
O meu deserto é cheio de gente,
porque a minha vida é comum
e ninguém sabe das terras
que o meu coração anda.
Estou aqui,
mas viajando além mar,
em lugares que nunca vi.
Às vezes procuro a nudez de tudo
para um recomeço.
Passando o tempo no tempo,
me confundo comigo mesmo,
multiplicando a minha sorte,
esbarrando na realidade apagada,
que os meus olhos não conseguem ver.
Fiel,
encontro só a estrada que é o caminho,
porque é o que me resta.
Vou sobreviver,
talvez seja a minha sina,
mas, quero aqui fazer o meu apelo,
da forma mais sutil
que a minha arte permite,
na poesia desse poeta,
que caminha por entre
as letras.