A p a t i a . . .

Perdeu o ânimo,

Entregou-se

Vontade de coisa nenhuma,

Nem sabe porque vive...

Forno sem lenha,

Caldeira sem vapor,

Locomotiva parada,

Apenas respira...

Como se explica isso ? !

Nem ele próprio sabe dizer

Perguntado, fica a pensar...

Não consegue se explicar !

Fito-o calmamente,

Tento penetrar em sua mente

Nada descubro !

Apenas que ainda vive...

Tenho medo... Medo do futuro !

Medo da desesperança,

Medo daquela solidão...

Medo de um dia viver naquele deserto . . .

Solidão, o maior dos males . . .

15/04/13 17:00 h Ofircopa