Kalifa
A festa, o flerte, o farto.
A sorte afortunada daquele que desfruta,
cuja gruta, repleta de tesouros a ele pertence.
Cai o velho, surge o novo e toma o espaço.
E é ele que escolhe em qual abraço
o mais leve cansaço se convence.
Salões repletos, comemorações antecipadas.
Um convívio mais frequente, estreito, "abençoado"...
é ele quem tomou as posses
do que há muito foi mal cuidado.
Um brinde ao apessoado,
nesse reino nada encantado,
que a sociedade festeja.
Enquanto o lugar é ocupado,
o despeito de quem foi rejeitado
é secreto, sem que ele veja...