Primeiro dia
O primeiro dia é sempre assim
Coração aos pulos, e acelerado
Bate como se tudo fosse o fim
E fica olhando para todo o lado
A cara de assustada, ai de mim
Depois passam as horas, e dias
E a realidade sem Pirlimpimpim
Poeira se reveste de pura poesia
Cria coragem, ri de todo barulho
Aquele velho medo das sombras
Se perde entre folhas, embrulhos
Não assusta a solidão que sobra.