DE SÚBITO...
Juliana Valis
De súbito, o verso veio em minha mente
Na corrente vida que nos faz humanos,
E todo sentimento vago, inconseqüente,
Tornou-se só vertigem em sonhos já tão planos...
E meu coração como um mar sem calma
Desagou apenas no labirinto em nós,
Transcendendo o tempo que existir na alma,
Sentimento autêntico em versos sempre sós...
Universos, ternos universos do verdadeiro amor,
Mostrem-nos o sentido que conduz à vida,
Além da despedida no que houver de dor,
Além do próprio tempo, em cada breve lida !
E, assim, veremos muito além do mundo
Cada intrépida emoção rendida
Na estrada, enfim, do coração profundo
Em cada sol fecundo que nossa alma abriga.
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Juliana Valis
De súbito, o verso veio em minha mente
Na corrente vida que nos faz humanos,
E todo sentimento vago, inconseqüente,
Tornou-se só vertigem em sonhos já tão planos...
E meu coração como um mar sem calma
Desagou apenas no labirinto em nós,
Transcendendo o tempo que existir na alma,
Sentimento autêntico em versos sempre sós...
Universos, ternos universos do verdadeiro amor,
Mostrem-nos o sentido que conduz à vida,
Além da despedida no que houver de dor,
Além do próprio tempo, em cada breve lida !
E, assim, veremos muito além do mundo
Cada intrépida emoção rendida
Na estrada, enfim, do coração profundo
Em cada sol fecundo que nossa alma abriga.
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