Passatempo confesso (Enquanto o outro não aparece)
De rogada ela nunca se fez.
Tinha minha pele em sua tez.
Desfez do que pode num efeito contrário,
apontou dedo em riste para o imaginário,
fingiu ser aquela que nunca amanhece.
Na insônia é que se conhece,
quem de muito só se acompanha.
Quem se dispõe a preencher os espaços
da ausência infeliz que aguarda outros braços
é coração que não bate, mas apanha.