Passatempo confesso (Enquanto o outro não aparece)

De rogada ela nunca se fez.

Tinha minha pele em sua tez.

Desfez do que pode num efeito contrário,

apontou dedo em riste para o imaginário,

fingiu ser aquela que nunca amanhece.

Na insônia é que se conhece,

quem de muito só se acompanha.

Quem se dispõe a preencher os espaços

da ausência infeliz que aguarda outros braços

é coração que não bate, mas apanha.

ZZamoRR
Enviado por ZZamoRR em 07/09/2019
Reeditado em 07/09/2019
Código do texto: T6739825
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