Todo sopro é prelúdio dos sonhos
Os versos nascem dos hiatos
Adormecidos naqueles rastros
Que risonhos desbravam o céu
Mesmo distantes
Aqueles mesmos amantes
Acima de toda palavra
Nas folhas claras e secas
Ou mergulhados no mais doce mel
Dos amores nada enfadonhos
Todo sopro é prelúdio dos sonhos!