"A fortuna e o humor governam o mundo." François La Rochefoucauld
Poeta do riso
Eu sou um pobre homem (um poeta),
que vive a rir, e rir... sabedoria.
Minha grande fortuna (quem diria!)
é uma poetisa analfabeta.
Não fosse a psicose e a mania
e estaria, à beira da loucura,
a sepultar, sem dó, a criatura,
que morre pra dar vida à poesia.
Tu és um homem rico (um milionário),
que vive a sobejar por ninharia.
Tua grande fortuna (quem diria!)
é como um cê cifrão imaginário.
Não fosse a ilusão da economia,
e serias qual troco, em dinheiro,
que vai, de mão em mão, o mundo inteiro,
até perder, de vez, a serventia.
A fortuna, ao parir (na mão vazia)
faz do riso o seu o único herdeiro.
Poeta do riso
Eu sou um pobre homem (um poeta),
que vive a rir, e rir... sabedoria.
Minha grande fortuna (quem diria!)
é uma poetisa analfabeta.
Não fosse a psicose e a mania
e estaria, à beira da loucura,
a sepultar, sem dó, a criatura,
que morre pra dar vida à poesia.
Tu és um homem rico (um milionário),
que vive a sobejar por ninharia.
Tua grande fortuna (quem diria!)
é como um cê cifrão imaginário.
Não fosse a ilusão da economia,
e serias qual troco, em dinheiro,
que vai, de mão em mão, o mundo inteiro,
até perder, de vez, a serventia.
A fortuna, ao parir (na mão vazia)
faz do riso o seu o único herdeiro.