Que engraçado!
Que engraçado!
Quando pensei em ti, sorri...
Mas era por indiferença:
Saber que não tem mais efeito aqui
Pensei que meu amor por ti
Fosse castigo ou sentença
Que ninguém depois de ti seria amado
Mas hoje só quero distância da tua presença
Que engraçado!
Que engraçado!
Pensar que por toda a vida ia querer estar ao teu lado
E agora não querer nem se de ouro estiver pintado
Você teve tanta chance
Para comigo viver um romance
Mas quis agir como um moleque desalmado
Me trouxe lágrimas e medo
De cruzar com outro embasbacado
Você me tratou como brinquedo
Deixou meu coração machucado
E a curar ele, tornei-me forte
Considero-me uma mulher de sorte
Causou tanta dor em mim
Mas tanto cresci em meio à essa dor, enfim
Me fortaleci com o que era para ter me matado
Que engraçado!
Que engraçado!
Enquanto você brinca de ser adolescente
Com medo de ser homem, se faz moleque inconsequente
Eu vivo, projeto, sonho e cresço plenamente
Evoluindo a cada passo dado
Eu quis te fazer tanto bem
Amar-te como nunca amei ninguém
É, por você, antes, eu morreria
Mas agora eu apenas riria...
Que engraçado!