Barbacena querida
Barbacena, terra querida,
De Minas, a mais garrida.
És a princesinha dos Campos.
De seus filhos, és querida.
Caminho dos Bandeirantes,
Tiradentes e demais inconfidentes.
És orgulho de tua gente,
Que te ama com amor ardente.
Pelo Caminho Novo, passaram,
Bravos desbravadores do sertão,
Andarilhos, gente bem, ladrão,
gente humilde, rica e barão.
Terra de muita tradição
E de muita contradição.
De políticos, tu és o berço
E, de alguns, recebes traição.
Dizem, que não podes florir,
Crescer e se desenvolver,
Pois deles, és só o curral,
Consideram-nos como animal.
Tiram de ti o que de bom tens,
E, levam para outras paragens,
Pois só querem de ti, a pastagem,
Que querem carregar na bagagem.
Pelo cabresto, querem levar-nos,
E, a ti, o progresso embarga
Pois, com seus torpes intentos
Ao "topo" querem eles chegar.
De ti, fazendo o trampolim
Sem para o teu povo olhar
Não pensam um só momento
Se a nós estão a massacrar!
De tuas lindas tradições
De tuas grandes realizações
Se aproveitam para se engalanar
E aos tolos assim enganar!
És bela, és nobre, és soberana
Apesar de um "reizinho" te insultar
Colocando-te viseira e cabresto,
Para, melhor poder te controlar.
Teu povo, é quieto, manso e calmo,
De frio, se aprazem em o chamar.
Cuidado, com a chama escondida
Quando, enfim, começar a crepitar.
Terra de muitos contrastes
A cadeia na Praça da Liberdade
A estátua do velho Bias Fortes
A casa dos Andradas a observar.
Já, dos Bias, o antigo solar,
Na rua José Bonifácio,
Que a outro quis homenagear
Ali, tem o seu lugar.
A Igreja da Senhora da Piedade
A mais antiga da cidade
De sua história faz parte
É do seu povo o estandarte.
A Senhora da Boa Morte
Bem à frente do cemitério a ficar
Para poder de bem mais perto
Para aos que, para ali vão, olhar.
Cheia de lendas e de mitos,
A cidade vive a nos ensinar
A para cima sempre olhar
Sem com o que falam nos importar!...
Os "loucos" de outras paragens,
Aqui veem para se curar,
E têm aqui hospedagem
Pois, é difícil que os venham buscar.
Os nossos "diferentes" andam soltos
Pela cidade, sempre a passear,
E com suas excentricidades,
Às vezes, chegam a nos arreliar.
Muitos, por aqui já passaram,
Sem ninguém a os incomodar
Mas, para junto de Deus já partiram
Deixaram a saudade em seu lugar.
São eles, os chamados "diferentes"
Os mais sagazes e inteligentes
Pois, deixam lembranças quando se vão
E, nós? nós, todos logo esquecerão.
A cidade, a todos acolhe, sem "calor"
Mas sempre com muito amor.
Como um de nós, nós os vemos,
Por que então fazer muito clamor?
Cidade, cidade querida, dos políticos esquecida,
Pareces, no tempo estares adormecida,
Mas acordarás, e castigarás quem te escraviza
Mostrando, que a 'Bela", nunca ficou adormecida!
Barbacena, terra querida,
De Minas, a mais garrida.
És a princesinha dos Campos.
De seus filhos, és querida.
Caminho dos Bandeirantes,
Tiradentes e demais inconfidentes.
És orgulho de tua gente,
Que te ama com amor ardente.
Pelo Caminho Novo, passaram,
Bravos desbravadores do sertão,
Andarilhos, gente bem, ladrão,
gente humilde, rica e barão.
Terra de muita tradição
E de muita contradição.
De políticos, tu és o berço
E, de alguns, recebes traição.
Dizem, que não podes florir,
Crescer e se desenvolver,
Pois deles, és só o curral,
Consideram-nos como animal.
Tiram de ti o que de bom tens,
E, levam para outras paragens,
Pois só querem de ti, a pastagem,
Que querem carregar na bagagem.
Pelo cabresto, querem levar-nos,
E, a ti, o progresso embarga
Pois, com seus torpes intentos
Ao "topo" querem eles chegar.
De ti, fazendo o trampolim
Sem para o teu povo olhar
Não pensam um só momento
Se a nós estão a massacrar!
De tuas lindas tradições
De tuas grandes realizações
Se aproveitam para se engalanar
E aos tolos assim enganar!
És bela, és nobre, és soberana
Apesar de um "reizinho" te insultar
Colocando-te viseira e cabresto,
Para, melhor poder te controlar.
Teu povo, é quieto, manso e calmo,
De frio, se aprazem em o chamar.
Cuidado, com a chama escondida
Quando, enfim, começar a crepitar.
Terra de muitos contrastes
A cadeia na Praça da Liberdade
A estátua do velho Bias Fortes
A casa dos Andradas a observar.
Já, dos Bias, o antigo solar,
Na rua José Bonifácio,
Que a outro quis homenagear
Ali, tem o seu lugar.
A Igreja da Senhora da Piedade
A mais antiga da cidade
De sua história faz parte
É do seu povo o estandarte.
A Senhora da Boa Morte
Bem à frente do cemitério a ficar
Para poder de bem mais perto
Para aos que, para ali vão, olhar.
Cheia de lendas e de mitos,
A cidade vive a nos ensinar
A para cima sempre olhar
Sem com o que falam nos importar!...
Os "loucos" de outras paragens,
Aqui veem para se curar,
E têm aqui hospedagem
Pois, é difícil que os venham buscar.
Os nossos "diferentes" andam soltos
Pela cidade, sempre a passear,
E com suas excentricidades,
Às vezes, chegam a nos arreliar.
Muitos, por aqui já passaram,
Sem ninguém a os incomodar
Mas, para junto de Deus já partiram
Deixaram a saudade em seu lugar.
São eles, os chamados "diferentes"
Os mais sagazes e inteligentes
Pois, deixam lembranças quando se vão
E, nós? nós, todos logo esquecerão.
A cidade, a todos acolhe, sem "calor"
Mas sempre com muito amor.
Como um de nós, nós os vemos,
Por que então fazer muito clamor?
Cidade, cidade querida, dos políticos esquecida,
Pareces, no tempo estares adormecida,
Mas acordarás, e castigarás quem te escraviza
Mostrando, que a 'Bela", nunca ficou adormecida!