Carta para o benevolente
A noite é fria
O silêncio e torturador
"Pra onde vamos" sempre foi uma pergunta filosófica
Uma constante preocupação com o futuro
Uma massiva visão pessimista
Oh todo benevolente!
Porquê me maliciasse com o dom da poesia?
Se nelas expresso dor e não mais amor
Se as palavras viraram cacos de vidros em feridas recém abertas
Me livre oh todo benevolente!
Dá péssima inquilina que habita minha mente