A FORÇA DO NOVO
Que força é essa, o novo,
Que começa
Como um pequeno redemoinho
No chão de uma aldeia
Vira ventania, ganha norte, toma força,
Toma corpo,
Pulsa na veia
Não mais que de repente é febre,
É tempestade
Que tudo varre
Fogo que tudo incendeia!
Não adianta lutar
Vira pó, tudo que é antagônico
A lógica, as velhas construções,
O passado,
Lutar contra ela é vão
O chão se abre engolindo o antigo
O novo já preenche os campos,
Como vento, se esparrama,
Se semeia!