"O medo é o pai da moralidade." Nietzsche
Bastardo do medo
Se diz um puritano, sem pecado,
no mundo do pecado hodierno:
um santo idolatrado no inferno,
por obras do presente e do passado.
Um santo que não foi santificado,
e que perdeu as asas, por castigo,
quando o medo enterrou-o no jazigo,
e a moral se enterrou no mesmo lado.
A moral que ora veste a hipocrisia,
com a doce e inocente fantasia,
que é capaz de enganar o bem e o mal.
A moral que se esconde em segredo,
e que tenta enganar o imenso medo,
de que o medo não vá ao funeral.
Bastardo do medo
Se diz um puritano, sem pecado,
no mundo do pecado hodierno:
um santo idolatrado no inferno,
por obras do presente e do passado.
Um santo que não foi santificado,
e que perdeu as asas, por castigo,
quando o medo enterrou-o no jazigo,
e a moral se enterrou no mesmo lado.
A moral que ora veste a hipocrisia,
com a doce e inocente fantasia,
que é capaz de enganar o bem e o mal.
A moral que se esconde em segredo,
e que tenta enganar o imenso medo,
de que o medo não vá ao funeral.