FUGAZ
Já não se houve mais o pleno silêncio da noite.
Segue a sinfonia entre motores frenéticos do caos urbano,
À capela grilos e os caninos ruas abaixo.
Estrelas testemunham noites às claras,
Rabiscos que dão formas às faíscas de uma mente pensante.
Hora a desenhos em papel sem pauta,
Hora poesias e reflexões entrelinhas.
Até fazer as pazes com o sono,
prossigo noite a dentro num diálogo com a caneta e o papel
A materializar nas minhas anotações, eternizando o que
no campo das ideias seria tão fugaz.
[escrito: 18/07/2019]