Proteção

Não há como conter o espanto

E a disposição para se fazer malevolência

Carregando pesado fardo

Soando como infindável

Ou incansável

Mas neste sentido não me engano

Não questiono jamais que a violência

E o mau grado

Mesmo que incomensurável

É de fato impraticável

E que depende sempre do receptor, o próprio fulano

E de sua sapiência

Para lembrar-se não ser do mundo patrono

Proteger-se e tornar-se impenetrável

E seu caráter inabalável

A índole reta e atitudes verdadeiramente humanas

E a firme paz com sua consciência

Somadas às sábias paciência e generosidade de colono

Resultam no fazer-se inatacável

E o qualquer pesado retornável.