Sinhô nenhum
Sempre esquecido diante do prestigio
Sempre lembrado quando cai o prato
No escanteio da avenida
Para ninguém ver
No escanteio da avenida
Para quando precisarem ver
A rapina segue atenta
Com as garras logo á cima
Explica teu sorriso
Agradeça tuas lágrimas
Tua pele pra sermos tropicais
Tua pele para carpir o quintal
Para sempre assim
Na cidade grande
Ou na de interior
Na beira da praia
Ou do outro lado do mar
Onde ancoramos nossos sonhos
Nenhum sinhô há de chegar
Nenhum sinhô navegará
A onda bate em quem avança
O vento que derruba quem se levanta
A chuva que faz lama
Onde o mal se planta