O LADO PRETO DO BRANCO
Dizem que de tudo se tem dois lados
E nem sei em que lado eu estou
Se é do branco do teu cavalo alado
Ou do negro de quem comeu e não gostou
E nas cores antagônicas por natureza
Vou no averso do preto no branco
Fugindo dos caminhos das incertezas
E almejando o meu espaço em cada canto
Mas o branco tem lá suas impurezas
E nem tudo que reluz é angelical
Assim como o preto transluz suas riquezas
Deixando as estrelas mais cintilantes no lual
Na vida, no amor, acho que estou do lado errado
E tudo isso é que me faz sentir assim...
Do lado torto, meio opaco e arranhado
Do lado negro do branco que está em mim