Alma
Na velhice um Filho
Não no sangue, mas no amigo
Na fé o propósito singular
Nas palavras a declarar.
Nao era o homem, nem mesmo o interesse, ou do pecado a escravidão.
Eram simplesmente as almas num explodir de comunhão.
Era incondicional pensamento de boas novas
Sem interesse, sem pecado.
Já não mais dois universos distantes,
Duas almas num caminho realçado.
O velho a criança, saudade e esperança
A criação ao velho reflexão e segurança,
Mas o menino ficou jovem valente
Virou soldado combatente
Numa jornada pela humanidade
Espalha aos corações ardente a esperança.
O velho assiste, o moço, em reflexão
No palco da vida cada qual com sua missão.
Nenhum vício nenhuma degradação,
São filhos e pai numa mesmo pensamento.
No menino brilha os olhares em contentamento.
Ao velho, agora, pai em sacramento.
Assim, seguem as almas
Assim, se funde a amizade
Assim, na barreira do mundo em caos,
Não mais transcede dos velhos homens a ilusão de outrora,
Ambos amigos, sob a sagrada escritura
Voam, buscam e semeiam boas novas.
Não estão ligados na genética, na política ou na razão.
Mas no sangue, na cruz, na
Intrínseca comunhão.