Alma

Na velhice um Filho

Não no sangue, mas no amigo

Na fé o propósito singular

Nas palavras a declarar.

Nao era o homem, nem mesmo o interesse, ou do pecado a escravidão.

Eram simplesmente as almas num explodir de comunhão.

Era incondicional pensamento de boas novas

Sem interesse, sem pecado.

Já não mais dois universos distantes,

Duas almas num caminho realçado.

O velho a criança, saudade e esperança

A criação ao velho reflexão e segurança,

Mas o menino ficou jovem valente

Virou soldado combatente

Numa jornada pela humanidade

Espalha aos corações ardente a esperança.

O velho assiste, o moço, em reflexão

No palco da vida cada qual com sua missão.

Nenhum vício nenhuma degradação,

São filhos e pai numa mesmo pensamento.

No menino brilha os olhares em contentamento.

Ao velho, agora, pai em sacramento.

Assim, seguem as almas

Assim, se funde a amizade

Assim, na barreira do mundo em caos,

Não mais transcede dos velhos homens a ilusão de outrora,

Ambos amigos, sob a sagrada escritura

Voam, buscam e semeiam boas novas.

Não estão ligados na genética, na política ou na razão.

Mas no sangue, na cruz, na

Intrínseca comunhão.

Paulo Sergio Barbosa
Enviado por Paulo Sergio Barbosa em 08/07/2019
Código do texto: T6690804
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