SEM MEDO
Mesmo sendo tão oprimido
Não tenho braços para lutar
Nem me rendo a esse objetivo
Não preciso me armar...
Sou mais forte que consigo
Sobre a terra e sob o mar
O cais do norte é meu abrigo
É lá onde quero estar
Sentado à mesa de pedra
Com dois cálices de vinho
Além da incerteza que medra
Os olhos n’outro caminho...
Vivo em busca da própria sorte
Me esquivando do segredo
A guerra é uma coisa de morte
Prefiro viver sem medo!
Autor: Valter Pio dos Santos
28/Jun./2019