Aparências

Queixo-me, queixo-me dessas horas ingratas

de meios e metades

Sou inteira, intensa, quero o muito que posso ter

Nem me dê suas mãos, se serão por pouco tempo

Nem chegue à mim, sem tempo

Quero o brilho das estrelas, quero a luz do luar

Desejo um amor sublime,inteiro,sem medo

Uma entrega de dois corpos em apenas um

Queixo-me dessa gente amargurada

que quer viver e vive por nada

Não se apega, não se envolve, não sente

Que gente é essa que apenas sobrevive

Não vivem mais atrás de um amor de verdade

São fúteis, frias, solitárias em demasia

E ao se entregar, se entregam a qualquer um

Nem sabem o que fazem, estragam suas vidas

Adoecem, sim adoecem por fazer de conta que

são felizes

Vivendo de aparências, de uma beleza artificial

Mostrando o que não são

Pobres coitadas, que tristes esses seres

que precisam "ser o que não são"

Amadureçam seus valores, amadureçam para a vida!

Isabel Tanis
Enviado por Isabel Tanis em 16/06/2019
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