Aparências
Queixo-me, queixo-me dessas horas ingratas
de meios e metades
Sou inteira, intensa, quero o muito que posso ter
Nem me dê suas mãos, se serão por pouco tempo
Nem chegue à mim, sem tempo
Quero o brilho das estrelas, quero a luz do luar
Desejo um amor sublime,inteiro,sem medo
Uma entrega de dois corpos em apenas um
Queixo-me dessa gente amargurada
que quer viver e vive por nada
Não se apega, não se envolve, não sente
Que gente é essa que apenas sobrevive
Não vivem mais atrás de um amor de verdade
São fúteis, frias, solitárias em demasia
E ao se entregar, se entregam a qualquer um
Nem sabem o que fazem, estragam suas vidas
Adoecem, sim adoecem por fazer de conta que
são felizes
Vivendo de aparências, de uma beleza artificial
Mostrando o que não são
Pobres coitadas, que tristes esses seres
que precisam "ser o que não são"
Amadureçam seus valores, amadureçam para a vida!