A lógica
Que mundo de distorções
Onde compreender se tornou difícil
Para que vivemos assim?
Sonetos atrás de sonetos
Para uma vida seca
Que tal abandonar a ignorância?
Ser burro se tornou bonito
O trabalhador o solitário
O vagabundo a vítima
De onde faremos protestos?
Confiar não é certo
Mas acreditar é possível.
Mil perguntas
Sentindo indulgências
Sentindo minhas dores
Assim trago aqui a minha resposta
A vida nem sempre é inútil.