Loucura no asfalto
A velocidade que ando não é minha
Apressada para atravessar na faixa
Apressada por conta de quem estava atrás de mim no caixa
Falei com o nervosismo
Do motorista do ônibus
Que fica pra lá
E pra cá
Sendo interrompido por semáforos e
Outros que dirigem como se estivessem empinando pipa
Resolvi uns problemas que passaram a ser meu
Porque aceitei até que a morte nos separe
Fui assaltada, mas sou a culpada
Estou sentindo frio
Porém agasalhada
Inverti o meu sorriso
Agora gargalho por dentro
A piada
É o pão sagrado que divido
Confundi a data
E o dia
Pensei até que estava apaixonada
Só por fazer tudo que todos queriam