Gaiola
E morre na gaiola o que canta
No vento agarra-se a cantoria
Em cada lágrima escorre a lembrança
Do carcereiro libertar o que aprisiona
Solte-se
Liberte-se de mim
Mostre o Deus que em ti habita
Grita os olhos do carcereiro
Ao alimentar toda manhã seu prisioneiro
Que com sorriso triste
Ao ouvir novamente a canção
Lamenta por saber
Que Deus não surgirá aos teus olhos
Para contigo uma batalha travar
Ele só aparece quando dá as costas
E a canção levar.