Gaiola

E morre na gaiola o que canta

No vento agarra-se a cantoria

Em cada lágrima escorre a lembrança

Do carcereiro libertar o que aprisiona

Solte-se

Liberte-se de mim

Mostre o Deus que em ti habita

Grita os olhos do carcereiro

Ao alimentar toda manhã seu prisioneiro

Que com sorriso triste

Ao ouvir novamente a canção

Lamenta por saber

Que Deus não surgirá aos teus olhos

Para contigo uma batalha travar

Ele só aparece quando dá as costas

E a canção levar.

Adriane Neves
Enviado por Adriane Neves em 18/05/2019
Código do texto: T6650528
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