Quando o sono vai
Com sono faço soneto
Para endeusar todas as deusas
Os adeus
As sortes jogadas
Os tesouros que não consigo ver
Perco o sono
Acho a graça
Agora já são 6
O sono chega
Mas sinto o cheiro do pão
E escuto os passos pesados do patrão
A voz trêmula dos empregados
Obrigado a mostrar mansidão
Almoço uma torta de morango
E durmo na bancada
Passarei a tarde a catar todos os parafusos que caiu
Por ter debruçado o meu sentir