Quando o sono vai

Com sono faço soneto

Para endeusar todas as deusas

Os adeus

As sortes jogadas

Os tesouros que não consigo ver

Perco o sono

Acho a graça

Agora já são 6

O sono chega

Mas sinto o cheiro do pão

E escuto os passos pesados do patrão

A voz trêmula dos empregados

Obrigado a mostrar mansidão

Almoço uma torta de morango

E durmo na bancada

Passarei a tarde a catar todos os parafusos que caiu

Por ter debruçado o meu sentir

Adriane Neves
Enviado por Adriane Neves em 17/05/2019
Reeditado em 27/05/2019
Código do texto: T6649551
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