As palavras penetram a alma
Que precisam ser achados
Que vivem entre ocultos prantos... sonhos, ilusões
Que se escondem em alegorias
Para que representem ser felizes
Omitindo assim, suas ocultas feridas
Que não cura, porque insiste
Em manter escondidas.
E entram nestes labirintos
Pelos sentimentos que não há como esconder
E então, se aflora, e explora as emoções
Trazendo a tona para o lado de fora
Ainda que muito embora
Queira-se trancafiar entre sete chaves
Estas dores que vivem torturar a alma.
Tornam se torrentes, correntezas
Que penetram nas fendas obscuras
Produzindo lágrimas
Abrindo assim as comportas da alma.