O amor esquece de (re)começar ...


Há quem  espere a chegada de uma paixão , para justificar a saída brusca de uma relação que chegou a exaustão e, arrasta-se pelo comodismo.
Há quem justifique essa evasão, pelo arrebatamento ou mudança radical de uma vida.
Há quem sonhe cotidianamente com esse sentimento volumoso e quantitativo.
Há quem brade aos quatro cantos que, por amor, tudo vale a pena...
Há quem pense nesse calor, nessa euforia, com discrição, mas com certa curiosidade.
Há quem busque nesse mesmo amor, o afã já adormecido.
Há quem teça um enredo e desfolhe por aí, na tentativa de encontrar um personagem que se adapte à essa peça.
Há ainda quem acredite que o amor, não morre e, portanto, com ele é sempre possível : recomeçar, replantar, reflorir e  (re)descobrir...



(Republicado)