Um cafezinho, por favor...
Não se revire feito um redemoinho,
Nessa, é certeza, não está sozinho;
Pego carona na indiferença, pareço,
Um mar de calmaria e pago o preço.
Caro, alto, inflacionário, teste de paz,
Que me leva e traz, mas, nunca jaz...
Não morre, martelo e prego doendo;
Nas paredes do meu coração, crendo.
Sigo com fé, ora orando, ora também,
Hora que demora passar, gira e cem;
Minutos, mil horas, nem sei; não é...
Raiva, ódio; fica lá, fico cá; quero café.