POEMA REAL

O momento escorre,

a poesia decora

densas palavras.

Poemas,não são...

Sem métrica e sem rima

Sigo o que eu posso,meu

passo é confuso,marginal.

E confundo-me com qualquer

arte que venha do acaso.

Com qualquer sorte,que não

seja a minha.

Com qualquer morte,que não

seja carnal.

E o que mata alivia a dor

do outro,na agonia do

fatal,mas morrer não dói.

Morrer anestesia a arte

de estar vazia,compondo

na vida,apenas o real.

E dançando a valsa

com os pés da poesia

Logo,se vê...é fantasia

O amor é natural!

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 21/09/2007
Código do texto: T662526
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