A história " O poder é para o povo"

Nascido no sertão, menino forjado em terra quente.

Que não se abala com o sol ardente. Transpirava alegria em seu coração.

Ouvia os pássaros cantando, as árvores florindo com a chegada da primavera. O menino ficava bobo sorrindo ao ver os passarinhos se aninhando. Um novo ciclo estava começando, mãe terra estava parindo o início de uma nova Era.

O tempo passou e o menino cresceu, amava a fauna, a flora e o nordeste.

Mas um dia o capitalismo e seus filhos apareceram. Destruindo o cerrado e o semiárido, ele ficou revoltado e resolveu se rebelar.

Gritava assim: — Parem com essa exploração! Tem bicho, árvores e gente morrendo. Isso é loucura sem razão.

Insatisfeito com tanta peste matando, destruindo e roubando resolveu denunciar. Mas com quem podia contar? Talvez para as leis, mas elas não funcionam para todos da constituição. Talvez com os soldados do governo parlamentar, mas se for parar para pensar, o governo não governa por essa nação.

E aí garoto vai reclamar para quem? Se os poderes atuais só defendem quem tem.

Então ele encheu o pulmão de ar, estufou o peito para fora e gritou para uma multidão. Gritava assim: — Uni-vos população para uma nova construção de poder popular, é preciso cessar as correntes que arrastão destruindo essa nação.

O povo parou, ouviu, e gritou…

— "O povo unido jamais será vencido."

As vozes ecoando, era uma sinfonia, perfeita simetria e o início de uma revolução transformadora

Operários, camponeses, indígenas, quilombolas, classes trabalhadoras.

A rebeldia é o povo no poder e o poder é para o povo.