PONTO DE VISTA
A nossa visão é de cento e oitenta graus
Se quiseres ver de lado não precisas se virar
E mesmo assim o Homem não sabe se governar
Dá um tiro no outro em plena valsa de Strauss
O Homem é atormentado pelo ódio e frustrações
Abandona-se ao vício e às frases feitas
Aceita a punição severa de qualquer seita
Não sabe pôr razão em seus mil corações
Olhe de frente quem está ao seu lado
Quem olha de viés está preso a interesses
E o amor olha só o presente, esquece o passado
O passado é de maldade, derrotas, preces
O próximo é o nosso palácio de sabedoria
É o poder dizer, nas sombras da doença, bom dia