Madrugada
Ela vem como quem não quer nada....
Ela dispara um disco de recordações, repleto de lembranças e dores guardadas.
Ela libera a música que faz a alma dançar de acordo com seu ritmo.
Ah, madrugada de quem mais eu estaria falando além de você?
Que costuma se aproveitar dos frágeis corações fazendo chover medos, gritos e vozes que fazem eco se reproduzindo cada vez mais alto.
Lágrimas que molham travesseiro, e tentam em vão se esconder no lençol ja molhado.
É madrugada você costuma vagar pelas ruas, trazendo lembranças, como um velho álbum de fotografias.
Tão impressionante madrugada. Teus feitos doem mais que ferida machucada.
Trazendo consigo a dor, que ninguém explica, ninguém compreende. Madrugada sem explicação dona dos meus medos e da desilusão.