AFOGADO NA AMARGURA
Tic! Tac! Tic! Tac!
O tempo está passando
Sabes o que é viver?
Definhando aos poucos
Morte interior
O breu profundo
Vida cheia de dor
A dor de sentir
A dor que dilacera o coração
A dor da vida ingrata
Cercada por ambição
Onde crescer é sinônimo de disputa
Massacres e desigualdade
Maldito seja o ser
Que prega superioridade
Vidas que valem, vidas escravas
Que servem de escadas
Para os da podridão
Vidas ordinárias
Situações precárias
Mar de escuridão
Tic! Tac! Tic! Tac!
A vida acabando
O que deixaste ao morrer?