BOÊMIA

39 - BOÊMIA

Nas noites de Natal

vago, trilho, exploro,

pura diversão tão somente,

extravasar o que está na mente.

Noites que amo,

amigos que reclamo,

se juntos não estamos,

e eles não me deixam na mão.

Noites de lua cheia ou não,

encanto de voz e violão,

a cantarolar lindas canções,

que falam de amores inocentes,

como eram os de antigamente.

Nas Noites perambulo,

as vezes incerta de para onde vou,

tantas opções que são,

e faço um tour no coração do Alecrim.

Das Noites em Natal, sou boêmia nata,

a primeira vez meu pai me levou, eu tomei gosto, confesso,

gosto do que é bom, sentir a canção com o coração,

músicas pobres de emoções, as quero longe de mim.

Gosto de sentir a gota do orvalho na alta madrugada,

gosto do nascer do sol é hora de ir para casa,

onde me dispo de boêmia e me transvisto de poetisa,

pondo meus pensamentos em poesias, canções e contos.

Neide Rodrigues, poetisa potiguar em 08/03/2019.

NeideRodriguesPoetisaPotiguar
Enviado por NeideRodriguesPoetisaPotiguar em 08/03/2019
Reeditado em 10/06/2019
Código do texto: T6592810
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