DEPRESSÃO
É um vale profundo
Que parece não ter fim
É veloz, é cruel, é um mundo
É pedir para não amanhecer
Mesmo que a noite insone
Só te faça padecer
É andar sem sapatos
Num bosque de espinhos
É nojenta e peluda, é um rato
É um buraco negro no coração
É um vazio na mente
Um convite para a solidão
Não caia nela, não ceda
Busque alento naqueles que ama
Naquele que te perceba
E estenda a mão, peça ajuda
Ponha fim nessa profana voraz
E veja que a vida muda!