Quero viver na planitude,
com toda plenitude,
numa viagem calorosa,
ao redor  da desprezada orbe.
Nas curvas da estrada,
quero encontrar as retas,
e dialogar sobre a abóboda,
com o novo fenômeno epistemológico.
Se a Terra é plana,
a viagem do Sol
ao sorrir pela manhã, 
a pino ao meio dia,
cobrirá as montanhas
soluçando  em linha reta,
sem curvas,
sem horizonte,
sem amores atrás do monte.
A Lua, sua parceira,
romântica novidadeira,
escreverá novos romances,
sobre a planaTerra. 
Mudanças nas crenças,
devem ser coisa de Urano,
com seus arroubos transformadores.
Plana ou não,
a Terra que habitamos,
lamenta os desamores.
zaciss
Enviado por zaciss em 22/01/2019
Reeditado em 22/01/2019
Código do texto: T6556996
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