Suas palavras, só aparecem com o sol
Você fala isto de manhã
Com o sol a refletir no café
E as flores aos botões
O vento sereno
O sorriso maroto
Querendo mais
Você fala isto ao entardecer nós dois
A ninguém a nos procurar
Parecendo que não há vida
Depois dos portões
E quando chega a noite
A madrugada
A boemia
Suas mil travessuras e jeito livre de querer viver
Você não diz nada
Nada
Mas quando amanhece
Amolece suas palavras
E eu ouço teus olhos falarem
O que é dito
Sempre antes de anoitecer