O peso da dona cega!
Quando desnudam-se as farsas, nas faces aparece o medo!
E tudo que estava escondido nos mostrar o porquê dos segredos
As feras que dantes foram usurpadores intocáveis,
Ora se mostram mansas, como cordeiros infelizes!
Por força da dona cega os fantasmas aparecem,
Que mortos nunca foram,
Mas bem vivos!
Enquanto alguns dividem, na cela, a quentinha
Com seus amigos quadrilheiros!
Outros ficam cá fora, ainda roubando o dinheiro!
Mas a dona cega enxerga o que está sob a penumbra
E corta com a sua espadada, as asas desses anjos descaídos!
Deixando o amargo na boca e duas argolas nas mãos,
De alguns eleitos do povo, patifes e velho ladrão!