- Que vida é essa sem versos?
Queria ser poeta para dizer-te sem ferir o que sinto aqui no peito.
Não por revolta e nem lamúrias, mas, um frio inexplicável de pensar.
Na angustia da incerteza o bem que me foi dado no passado, lembro.
Valeu mais que o desprezo de que agora parece usar. Não te culpo!
Dizia o poeta e eu não saberia dize-lo, que o desprezo mata! É isso?
Não por que deixaste de vir conversar ou dizer-me palavras bonitas.
Não é isso o que eu sinto, a minha grande duvida é por sua vida.
De que maneira pode agir assim tão doce durante esses meses,
Não quero nada que não seja a sua alegria no viver, isso é certo!
Quando dizia, estou sozinha e chorando, tinha remorso por estar longe.
Moça nova cheia de vida e com tanta angustia no viver. Pensava!
Rolava no meu modo de ser uma maneira de isso aliviar, como?
Hoje não sei colocar no papel com clareza, ensina-me a escrever!
Tentarei e talvez nem consiga, mas, tentarei é um jeito de saber.
Penso que poderá abrandar e acalmar-me o meu pensar agoniado;
Diga-me ou mande dizer que nada contigo aconteceu, sua saúde!
Quantas amigas e confidentes de seu viver têm até internet disponível.
Mas, peça para dizer-me ou diga-me tu de peito aberto, preciso saber.
Tire de o meu pensar essa nuvem negra que está sobre a minha cabeça.
Diga em forma de versos, afinal que vida é essa sem versos?! Aguardo!
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