- Que vida é essa sem versos?

Queria ser poeta para dizer-te sem ferir o que sinto aqui no peito.

Não por revolta e nem lamúrias, mas, um frio inexplicável de pensar.

Na angustia da incerteza o bem que me foi dado no passado, lembro.

Valeu mais que o desprezo de que agora parece usar. Não te culpo!

Dizia o poeta e eu não saberia dize-lo, que o desprezo mata! É isso?

Não por que deixaste de vir conversar ou dizer-me palavras bonitas.

Não é isso o que eu sinto, a minha grande duvida é por sua vida.

De que maneira pode agir assim tão doce durante esses meses,

Não quero nada que não seja a sua alegria no viver, isso é certo!

Quando dizia, estou sozinha e chorando, tinha remorso por estar longe.

Moça nova cheia de vida e com tanta angustia no viver. Pensava!

Rolava no meu modo de ser uma maneira de isso aliviar, como?

Hoje não sei colocar no papel com clareza, ensina-me a escrever!

Tentarei e talvez nem consiga, mas, tentarei é um jeito de saber.

Penso que poderá abrandar e acalmar-me o meu pensar agoniado;

Diga-me ou mande dizer que nada contigo aconteceu, sua saúde!

Quantas amigas e confidentes de seu viver têm até internet disponível.

Mas, peça para dizer-me ou diga-me tu de peito aberto, preciso saber.

Tire de o meu pensar essa nuvem negra que está sobre a minha cabeça.

Diga em forma de versos, afinal que vida é essa sem versos?! Aguardo!

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LAURO PAIXÃO
Enviado por LAURO PAIXÃO em 02/01/2019
Código do texto: T6540777
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