ERRANTE
No horizonte eu vejo o naufrágio de mais um querido sonho
Nada é realmente para sempre, eu suponho
Enquanto em terra eu piso em cinzas
Queimei tudo com paixões intensas
Jazem os planos em ruínas
Os protocolos de uma vida
Não há certezas nem remorsos
Tão pouco lágrimas nos olhos
Errante, não me culpo por errar
O único crime é não tentar
Pois continuo capitão de meu destino
Cantando nas ruas meus hinos
Que seja em bando ou sozinho
Enquanto estiver vivo
Eu sobrevivo