Big Bang poético
Sentado na escuridão da minha alma
Refletindo sobre cada ação
No auge da minha calma
Sendo guiado pelas profundezas do meu coração
Em meio ao nada da minha mente
Ruge cada sentimento
O papel explode sorridente
A mente grita cada tormento
E surge uma tempestade em meu universo
E junto dela vai criando-se cada verso
A bagunça que não posso explicar
A bagunça que nem mesmo os anjos podem controlar
Em meio ao meu caos e paz
Rodeado das minhas loucuras
Liberto palavras de uma mente que talvez seja sagaz
Liberto-me de minhas torturas
E esse grandioso conflito
Chamo de big Bang poético
Onde em carne e alma habito
Onde abandono meu olhar cético
No meio da explosão de sentimentos
Grito ao mundo
Não negue o big Bang mais profundo
Pois é através dele que as almas perdidas salvamos
No caos do meu olhar
No conflito do meu falar
Na simplicidade do meu tocar
Na vergonha do meu estar
Crio-me
Nasci humano
Cresci humano
Tornei-me verso imperfeito
Buscando completar meu poema
Nesse eterno big Bang poético
Que vi ser meu dilema